Por ocasião da 23ª Semana Nacional de Museus, a Fundação Cultural de Criciúma preparou uma programação especial que promete emocionar e envolver visitantes de todas as idades. Entre os dias 12 e 16 de maio, o Museu Histórico e Geográfico Augusto Casagrande será palco de oficinas, encenações teatrais e atividades que mergulham a cidade no tema deste ano: “Museu Centenário: Revisitando o Passado, Projetando o Futuro”.

A iniciativa integra a temporada nacional coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), que, em 2025, propõe reflexões sobre o papel transformador dos museus em comunidades em constante mudança. Em Criciúma, a temática ganha um significado ainda mais especial, pois a cidade celebra seu centenário de emancipação.
“Estamos vivendo um ano marcante para a cidade e os museus têm papel essencial nesse resgate afetivo e histórico. É através da história e memórias que nos conectamos com as experiências de quem viveu antes de nós e a Fundação Cultural tem se empenhado para que esse reencontro com o passado para fortalecer a nossa identidade”, destacou o prefeito Vagner Espindola.

Com oficinas de desenho e escrita com a artista Raquel Ávila, uma exposição de jornais antigos e a participação teatralizada dos personagens históricos Augusto Casagrande e Cecília de Darós, a programação visa atrair novos públicos e sensibilizar as futuras gerações.

Cristiane Uliana Zappelini, presidente da Fundação Cultural, reforça que o desafio dos museus está em conquistar os jovens. “É preciso transformar o museu em um espaço vivo, criativo, conectado com os sonhos do presente e os desafios do futuro. Por isso, apostamos em ações interativas e pensadas para despertar o pertencimento.”

A historiadora Cinthia Franco reforça que o planejamento das atividades começa muito antes. “A Semana de Museus é pensada com carinho durante todo o ano. Para nós, é mais do que uma agenda cultural — é uma oportunidade de mostrar que o museu tem voz, tem alma e continua relevante para as novas gerações.”

Conheça mais sobre o Museu Histórico e Geográfico Augusto Casagrande

Instalado no primeiro sobrado de dois andares da cidade, construído entre 1918 e 1920, o Museu Augusto Casagrande carrega consigo a força das histórias da imigração italiana, das lutas e conquistas de uma Criciúma que cresceu com trabalho, a cultura e o afeto das famílias pioneiras. Doado pela própria família Casagrande à prefeitura em 1978, o imóvel tornou-se oficialmente museu em 1980, nas comemorações do centenário de colonização da cidade.