Após a vitória da noite desta segunda-feira, o técnico Eduardo Baptista afirmou que o Tigre “entrou” de fato na Série B. Quando foi apresentado no Criciúma, o treinador destacou que o time precisava “entrar” na competição, ou seja: competir mais e “sentir” mais a Segunda Divisão do Brasileirão. Para Baptista, após as duas vitórias seguidas, o Criciúma “estreou” na disputa. “Agora, entrou. Tem que entrar, né? E esse clima de final do jogo, com o nosso torcedor ‘dentro do campo’, ‘brigando’, aplaudindo, reclamando de arbitragem, fazendo barulho, pressionando o adversário… É isso que eu falo para eles: não adianta, a gente esperar do torcedor. A mudança vem de dentro para fora. Nós temos que contagiar o nosso torcedor. E eu acredito que, principalmente no segundo tempo, essa magia aconteceu”, comenta.
Para o treinador, o time precisa manter “o pé no chão” e buscar o terceiro triunfo seguido, contra o Amazonas, no domingo. “A gente não ganhou nada, mas duas vitórias, da maneira em que estava, é bastante coisa. Agora vamos trabalhar, seguir com ‘o pé no chão‘, porque será outro jogo difícil em casa. E como eu falei: a vitória sobre o Paysandu, só ia ser excepcional, se a gente ganhasse em casa. E a gente só vai potencializar isso, se a gente ganhar o próximo jogo. Então, o trabalho é para sair dessa situação incômoda que a gente está hoje, sair do Z-4 e tentar buscar, o mais rápido possível, o pelotão de cima, para a gente ter confiança”, diz.
Eduardo elogiou o torcedor carvoeiro que esteve no estádio. “O torcedor deu um show, hoje, no segundo tempo. Não deixou o Vila jogar e a gente, acredito que correspondeu à altura da qualidade da nossa torcida. E nós temos que entrar juntos: torcedor e time. Todos nós temos que entrar na Série B para buscar coisas grandes”, pontua.
Baptista diz que a vitória de ontem foi importante para aumentar a confiança do grupo de jogadores. “Eu vejo o primeiro tempo com bastante nervosismo ainda, bastante ansiedade, e a gente acabou errando e cedendo espaços à equipe do Vila Nova nos primeiros 25 minutos. A partir daí, a gente conseguiu retomar o jogo, mas ainda faltava um pouquinho mais de tranquilidade, faltava o último passe, faltava uma articulação por dentro. Eu acredito que a grande diferença do segundo e do primeiro tempo foi no posicionamento de alguns jogadores”, finaliza.